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O Livro dos Espíritos > Parte terceira — Das leis morais > Capítulo X — 9. Lei de liberdade > Liberdade natural.
Liberdade natural.
825. Haverá no mundo posições em que o homem possa jactar-se de gozar de absoluta liberdade?
“Não, porque todos precisais uns dos outros, assim os pequenos como os grandes.”
“Não, porque todos precisais uns dos outros, assim os pequenos como os grandes.”
826. Em que condições poderia o homem gozar de absoluta liberdade?
“Nas do eremita no deserto. Desde que juntos estejam dois homens, há entre eles direitos recíprocos que lhes cumpre respeitar; não mais, portanto, qualquer deles goza de liberdade absoluta.”
“Nas do eremita no deserto. Desde que juntos estejam dois homens, há entre eles direitos recíprocos que lhes cumpre respeitar; não mais, portanto, qualquer deles goza de liberdade absoluta.”
827. A obrigação de respeitar os direitos alheios tira ao homem o de pertencer-se a si mesmo?
“De modo algum, porquanto este é um direito que lhe vem da natureza.”
“De modo algum, porquanto este é um direito que lhe vem da natureza.”
828. Como se podem conciliar as opiniões liberais de certos homens com o despotismo que costumam exercer no seu lar e sobre os seus subordinados?
“Eles têm a compreensão da lei natural, mas contrabalançada pelo orgulho e pelo egoísmo. Quando não representam calculadamente uma comédia, sustentando princípios liberais, compreendem como as coisas devem ser, mas não as fazem assim.”
a) — Ser-lhes-ão, na outra vida, levados em conta os princípios que professaram neste mundo?
“Quanto mais inteligência tem o homem para compreender um princípio, tanto menos escusável é de o não aplicar a si mesmo. Em verdade vos digo que o homem simples, porém sincero, está mais adiantado no caminho de Deus, do que um que pretenda parecer o que não é.”
“Eles têm a compreensão da lei natural, mas contrabalançada pelo orgulho e pelo egoísmo. Quando não representam calculadamente uma comédia, sustentando princípios liberais, compreendem como as coisas devem ser, mas não as fazem assim.”
a) — Ser-lhes-ão, na outra vida, levados em conta os princípios que professaram neste mundo?
“Quanto mais inteligência tem o homem para compreender um princípio, tanto menos escusável é de o não aplicar a si mesmo. Em verdade vos digo que o homem simples, porém sincero, está mais adiantado no caminho de Deus, do que um que pretenda parecer o que não é.”