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O Céu e o Inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo > Segunda parte — Exemplos > Capítulo I — A passagem > 2
2.
Ao ver a calma de certas mortes, e as terríveis convulsões de agonia de
outras, já se pode julgar que as sensações não são sempre as mesmas;
mas quem pode informar-nos a esse respeito? Quem nos descreverá o
fenômeno fisiológico da separação da alma e do corpo? Quem nos dirá as
impressões nesse instante supremo? Sobre este ponto a ciência e a
religião são mudas.
E por que isso? Porque falta a ambas o conhecimento das leis que regem as relações do espírito e da matéria; uma se detém no limiar da vida espiritual, a outra no da vida material. O Espiritismo é o traço de união entre as duas; só ele pode dizer como se opera a transição, quer pelas noções mais positivas que ele dá da natureza da alma, quer pelo relato daqueles que deixaram a vida. O conhecimento do laço fluídico que une a alma e o corpo é a chave deste fenômeno, como de muitos outros.
E por que isso? Porque falta a ambas o conhecimento das leis que regem as relações do espírito e da matéria; uma se detém no limiar da vida espiritual, a outra no da vida material. O Espiritismo é o traço de união entre as duas; só ele pode dizer como se opera a transição, quer pelas noções mais positivas que ele dá da natureza da alma, quer pelo relato daqueles que deixaram a vida. O conhecimento do laço fluídico que une a alma e o corpo é a chave deste fenômeno, como de muitos outros.